quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Espelho meu, espelho meu...



...existe alguém mais burro do que eu?


Nem a Branca de Neve teria escrito o post anterior.

Quando somos apanhados pelo ponto fraco, toldam-se-nos os pensamentos e... não há junta de cabeça que resista.

Para a minha filha ter 15 anos em 2046 ainda faltariam mais de 2 décadas para o seu nascimento.

Esqueci-me de que quem nasceu no ano 2000, foi ela e não eu.
Em 2046 aqui esta "espertinha" (que sou eu) terá 76 anitos.

A minha avó partiu com 86.
76 não é muito, mas já não me deixa desesperada.
Ái Paulinho Paulinho, já não posso voltar ao teu blog.

Tretas da Internet

Quando andava na escola sempre dizia que casamento nem vê-lo.
O que eu queria mesmo era uma boa casa, um bom carro e um bom emprego que me permitisse sustentar isso e mais uma criança adoptada.
Se não conseguisse o tal bom emprego casar-me-ia.
(Mais tarde mudei de ideias e garanto que não foi por isso).

Mas mesmo pensando assim, eu tinha uma paranóia que iria deixar crianças pequenas neste mundo.
Por isso um dia pedi à minha mana se ficaria com meus filhos caso eu os tivesse e morresse cedo.
"Tá bem, eu fico. Mas não vai ser preciso." - recordo tão bem as suas palavras.

Eu sou uma pessoa que dou muita atenção ás coincidências na vida.
A maioria dos meus candidatos a namorado não tinham pai.
O único namorado que se tornou ex, também não tinha.
E o papá dos meus meninos perdeu a mãe aos 15 anos.

A minha mana é madrinha das minhas duas crianças, e mais que eu tivesse quereria que fosse ela a madrinha de todos.

Descobri isto no blogue da Isália, uma menina simpática que gosto de visitar.
Como para ela deu duas datas diferentes, eu também quis tentar.
Mas para mim dá sempre o mesmo dia por mais vezes que faça.
7 de Agosto de 2046.
O meu menino terá 14 aninhos.
A minha menina terá 15. Faltará um mesinho para fazer os 16.
Imaginar os filhos com 14 e 15 anos - são tão grandes, não é?
Já não serão os nossos bebezinhos.
Serão adolescentes doces, ou rebeldes e talvez armados em adultos.
Mas tão pequeninos para ficarem sem mãe.
Gosto destas "brincadeiras" da Net.
Acho os resultados divertidos e ás vezes são tão estúpidos que são capaz de fazer rir um pintassilgo.
Mas este... mas este filha da mãe faz-me pensar.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

"Mamã, qéu um planeta.
Um planeta pa mim, pa vêi o planeta.

Assim já nã peciso de escavai na terra, pa vêi o planeta."

Pois é, o meu menino agora cismou que quer um planeta.
Eu também tive um mas chamava-lhe globo.
Daquelas bolas azuladas fixas num suporte que as deixa rodar como a Terra.
O meu menino de 4 anos mais um, feitos no inicio deste mês quer.

E quer mesmo.
Deita-se a falar nisso "pu favôie, pu favôie, qéu" e acorda na mesma.

Já lhe disse para escrever uma carta ao Pai Natal mas estou a ver que ainda tenho que ir á loja dos chineses comprar uma porcaria barata.
É que com o Natal à porta... comprar qualquer coisa agora é um desperdício de ideias para prenda.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Se eu convidasse? Aceitavas?

É bem verdade que os opostos se atraem.

Mas quando a tolerância não é uma virtude que se nota à légua, o melhor mesmo é não arriscar.

E foi seguindo essa linha que tive o “cuidado de escolher” um maridito que não fosse assim tãããão tão diferente.

No entanto, diferenças hão-de haver sempre e se fossemos todos iguais não tinha piada nenhuma.
E após 7 anitos de convivência diária, com dias melhores e dias piores, se não houvessem os piores não se daria valor aos melhores, a aresta super difícil de limar é mesmo a questão da comidinha.

Para ele: carne (mal passada e pouco seca), peixe, fruta... e o resto são acessórios.

Para mim: sopa, pão, massa, feijão, hortaliça... carne e peixe são acessórios e só mesmo sem gordura e bem repassadinhos pelo calor que os cozinha.

Ele adora refrigerantes... eu adoro leite.
Eu adoro feijão com abóbora. Ele... não pode.

Hoje a minha merenda vai ser:
Um paposeco com manteiga e azeitonas (uma fantástica descoberta que fiz recentemente).
E para que não surjam dúvidas de natureza económica, devo dizer que deixei no frigorifico fiambre, queijo e presunto.

Será que eu sou assim tão “caso raro”?
Ajudem-me a descobrir.

A minha questão é a seguinte:

Se eu hoje te convidasse para lanchar da minha merenda, aceitavas?

sábado, 25 de novembro de 2006

Adopção de animais

Estão agora muito "em grande" as campanhas de adopção de animais em cafés e casas comerciais.

A minha dúvida é se serão para o bem dos próprios animais, ou se serve apenas para "atrair freguesia".

Qualquer pessoa se apaixona pelo lindo cãozinho (ou cadelinha) que viu no café, mas... e depois?

Qualquer pessoa pode ter um lugar no coração mas... e um lugar em casa? Um lugar digno?

"Conheço" um dalmata que "mora" numa varanda minúscula.
"Conheço" um cão do gelo (não me lembro a "marca" dele), que vive em pleno Alentejo num pátio ensolarado com chão de mosaicos.

Para mim isto é violencia animal!

Se atiro uma pedra a um cachorro vádio que ameaça morder-me com os dentes raivosos, estou ser cruel e sem coração.
Mas se enfiar numa estufa quentinha um "cãozito dos pólos" e o cobrir de beijinhos, mesmo que ele derreta e se esvaia a vida, eu estou a ser amorosa e amiga dos animais.

Há muitas formas de amar, pois claro que há.
"Quanto mais me bates, mais gosto de ti."

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Macaquitos ??

Por mais porcaria que seja, deve haver poucos miudos que não tenham essa curiosidade.
Lembro-me de os meus pais me "chatearem" por isso quando era pequenina.
Também já os "apanhei" nas paredes dos quartos junto ás camas dos meus meninos.
Já lhes ralhei por isso.
Agora pergunto:
Será que vale a pena dizer não?
Será que é uma atitude fashion?
Será moda?

Aqui mesmo na minha frente está um cruzamento.
Os automóveis param e esperam ao sinal vermelho.

Se não é moda porque raio é que cerca de metade dos homens condutores aproveitam para tirar macacos do nariz?

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Comida chinesa






Siri frito, prato chinês do Rei do Mar




Acabei de ver.
Passo os dias em frente de um talho.
Acabei de ver duas chinesas a sairem de lá com duas sacadas de carne.
A minha mãe tambem já viu os chineses a comprarem carne.

Tem circulado na net uns mail's manhosos daqueles que nos fazem sentir vontade de nunca mais entrar num restaurante chinês.
O último que eu recebi mencionava o facto de não morrerem chineses em Portugal e de não se verem os chineses dos restaurantes a comprar carne.
Não é preciso dizer mais nada, pois não?

O mês passado fui e Évora e almoçei naquele restaurante chinês que é redondo mas não me lembro o nome.
Comi vaca com natas, arroz chau chau e crespes.
Adorei, é o meu prato chinês preferido.
As sopas e aquelas coisas na chapa nunca me atrevi.
Enquanto comi a vaquinha pensei muito no mail, pois pensei.
Mas estava tudo tão delicioso que nenhum pensamento me estragou o almoçinho.

Aqui na minha terra há um restaurante chinês.
Os chineses moram cá há anos.
O menino mais novo nasceu cá e é colega do meu menino.
Estão mais que "socializados" com as pessoas daqui.
Não acredito que sirvam os seus antepassados aos clientes.

Caramba, então e não há inspecções?
A pourra da net ás vezes só serve mesmo para atazanar o juizo. Bolas!

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Mulheres ao volante

Estou farta de mulheres a conduzir!

Já que quisemos tanto ser iguais aos homens (e nesse aspecto conseguimos), por que carga de água é que é muito melhor encontrarmos um homem na estrada?

Hoje aconteceu-me mais uma vez. Acontece sempre.
Venho de uma ruazinha para entrar na Avenida.
Não tenho prioridade.
O trânsito na avenida está parado por causa dos semáforos.
Por vezes fica-se ali um tempo indeterminado.

Se o carro que vem na Avenida é conduzido por um homem... pois é, deixa um espacinho para eu (ou quem seja), entrar.
Se é conduzido por uma mulher... azar do cágado, até se apressa com medo que eu (ou quem seja) se coloque à frente.

Será cavalheirismo? Não sei!
Mas parece-me que esse “não sei o quê” é um direito exclusivo dos homens que as mulheres não conseguem ou não querem conquistar.

Como em todas as regras, esta também tem algumas poucas e honrosas excepções.

segunda-feira, 20 de novembro de 2006


Sou casada por igreja.
Nunca pensei sequer num casamento que assim não fosse.
Não porque vá á missa todos os Domingos ou reze o terço todos os dias. Eu nem sequer sei rezar o terço, sei apenas a Avé Maria, o Pai Nosso e a oração da benzedura de retrocido.
Mas para mim um casamento sem noiva não é nada.
Eu nunca me poderia casar sem ficar com um magnifico album de fotos, um poster para a parede da sala, uma cassete de video e um dvd.
Hoje a minha filha adora o meu vestido de noiva e quer que o guarde para ela.

Mas eu quero mais retratos e os meus meninos andam na catequese.
Primeiro porque eu acho que o que se lá faz ou diz não prejudica ninguem.
Acho que é importante ter uma noçãozinha de qualquer coisa ou algo a que se agarrar quando necessário.
Em último caso, se eles mais tarde se estiverem borrifando para tudo, o saber não acupa lugar e é bom sabermos um pouco de tudo.
Já sonho com os vestidos brancos e os "papilons". - Mas ainda faltam 4 e 5 anos.

Os meninos da catequese este Natal, vão cantar no coro da missa.
Adoro cântigos de igreja.
E nesse dia é para levarem uma prendinha embrulhada para a paróquia levar para os meninos pobres.
Um brinquedo usado que os meninos já não utilizem. - parece fácil mas não é.

Eu guardo tudo, tudo, tudo.
Tenho toda a roupa, todos os brinquedos, tudo, tudo, tudo.
Cada coisinha é um pedaço de vida, com se fosse uma página de um livro. Testemunho de um momento, de um sentimento.
Ainda hoje tenho os meus brinquedos de quando era criança e algumas roupinhas de quando era bebé.
Tenho tentado transmitir isso aos meus filhos. Tenho tentado ensinar a amar e estimar as coisas. Mas quando se tem tanta fartura (eu tinha muito menos), pode não ser assim tão fácil.

Nesse dia á noite deitei a menina e fui para baixo. Mal coloquei o receptor do intercomunicador na ficha ouvi:
_Mamã, mamããããã.
Corri escada acima de alguidar na mão (no dia anterior tinha vomitado a cama toda).
Estava sentada na cama de lagriminhas nos olhos.
_Mamã queria dizer-te uma coisa antes de dormir
_O quê filha?

_Eu não quero dar os meus brinquedos usados aos pobrezinhos, eu gosto de todos...
_(...)!
_Não podemos compar um, especial para eles?

Será que eu estou a exagerar?
Será que não estou a transmitir amor desnecessário?
Se eu não fosse assim não teria hoje uma cave enorme "cheia de lixo".
Mas é aquele "lixo" que eu adoro.
Seria como deitar fora tantas recordações, tantas coisas lindas.
Não sou capaz!
Não! Não sou capaz!

sábado, 18 de novembro de 2006

€ € € € € € € € € € €

Eu pensava que era uma inventora.
Eu pensava que tinha feito descobertas.
Eu pensava que era uma mãe especial com uma super cabeça para criar nomes carinhosos.
Pois! Pensava...
Isso foi Até começar a andar de bloguinho de mamã em bloguinho de mamã.

Tenho uma menina e um menino que são:
O bébé e a bebéia
O principe e a princesa
O amôr e a amóra
O amôrinho e a amórinha
O tesourinho e a tesourinha
A querida linda e o querido lindo
A jóinha e o jóinho
A pintaínha e o pintaínho
A menina e o menino

Á excepção de principe e princesa, menina e menino, pensava eu que os outros eram, senão únicos pelo menos invulgares ou quase.
Mas qual quê!
São ás dúzias, as mamãs que já tinham inventado ou inventaram depois, as minhas invenções.
A grande questão é:
Haverá direitos de autor a pagar ou receber?
Alguém registou a patente?
Se ninguém registou, por favor digam para ir eu registar.
Como não fiquei rica com o euro milhões, quem sabe lá se os direitos de autor não me permitiram ter uma vidinha sem preocupações.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Desafio das manias

Fui amigavelmente convidada a revelar ao mundo meia dúzia menos um de maluqueiras que faço habitualmente e depois chamam-lhe então “manias suas, hábitos pessoais”. Pois, pois!
Eu não tenho quase nada a dizer, mas daquilo que não tenho vou esforçar-me por reduzir a cinco.

Regulamento:
Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos pessoais. Alem de dar ao público conhecimento dessas particularidades tem que escolher 5 bloguistas para entrarem igualmente no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs o "recrutamento".Cada participante deve reproduzir o "regulamento" no seu blog.

Ora vamos lá

1 – ROUPA - Adoro lavar roupa à mão no tanque (quando tenho vagar) e estendo sempre cada peça com molas iguais e a condizer com a cor da peça. Estendo sempre cuecas com 2 molas e não só com uma (quando estava grávida ou queria ficar NUNCA estendia as minhas com molas vermelhas). As da minha menina são com molas rosa ou laranja e as do meu menino com molas azuis ou verdes.

2- WC – Não gosto de usar casas de banho “quentes” (imediatamente após a saída de alguém, independentemente do que tenham lá ido fazer). Excepção feita única e exclusivamente aos meus meninos.

3 – COMER – Nunca gostei que me vissem comer, por isso tento sempre ficar numa ponta do restaurante e de costas para a maioria das mesas. Quando andava na escola levava de volta para casa minha sandezinha só para não a comer na presença dos outros gaiatos. A minha mãe ralhava e eu comecei a aventar.

4 – BARULHOS DO ORGANISMO – Odeio arrotes. Abomino o acto de arrotar e de escarrar. Mete-me nojo e nunca acho graça. Já um pêdinho, descuidado e envergonhado é capaz de me fazer rir. Propositados ou habituais, acho porcaria.

5 – ESCREVER E FALAR – Procuro escrever sempre sem erros e com acentos. Normalmente não uso este tipo de exkrita nem abreviaturas e releio sempre para corrigir. Adoro termos alentejanos e deles faço uso. Não me rio das pessoas que não sabem falar bem as palavras ( tipo astronauta = óstronalte) mas quando as pessoas sabem e se enganam escavaco-me a rir. Não digo um carro, dois carros, três carros. Digo um carro, duas viaturas, 3 viaturas, porque a junção dois carros falada (dôi escarros) me dá nojo.

Passo este inquérito:

A ti.

E a ti também.

E a ti que ainda não fizeste.

E a ti que já fizeste mas eu tenho que convidar 5.

Ei! E tu ? Escusas de ir a sair de mansinho! Tu também!

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

O meu Humor fugiu


Recebi um mail com o titulo "Querem-se rir? Vejam isto".
Como tráz alguns "Fw" atrás, deve significar que anda circulando na net.
O mail não diz nada, apenas tráz uma catrefada de imagens do género das que coloquei aqui.
Suponho que a apregoada piada sejam as prórias imagens.
Eu hoje estou com um problema: o meu bom humor abandonou-me complectamente.
Ao olhar aquelas imagens:
Primeiro: acredito que podem ser reais
Segundo: imagino-me despojada de todos os luxos que são uma normalidade na minha vida
Terceiro: penso que sem ter o que tenho teria que me desenrascar como eles
Quarto: não consigo achar graça
Se calhar não devo ser normal!
Afinal de contas, tudo isto se resume á falta de um normalissimo automóvel ou de uma reles camioneta.
Quem é que não tem uma porcaria dessas hoje em dia?
Porque será que eles não usam?
Será que se divertem assim?

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Batendo a merenda

Estou aqui sentadinha na minha cadeira de escritório.
Acabei de comer a minha sande de marmelada.
A pizaria está aqui mesmo ao lado mas eu não tenho paciência para pagar mais euros do que os minutos que lá fico.
Quando estou com pressa não como fora, acho que gasto dinheiro e aproveito mal.
Por vezes vou á mercearia da vizinha, mas só tem bolos, bolicaus e caganerices do género que não me enchem a barriga. Para me alimentar eu preciso de coisas com “sustância”.
Um bolito é óptimo para comer em cima do lanche, mas para servir de lanche... faz favor!
Eu gosto de pão!
Pão com manteiga, com manteiga corada, com queijo.
Pão com linguiça comido á navalha!
Quando era pequenina adorava ir á da tia Custódia beber chá e pão e queijo.
Ainda hoje é o meu lanche preferido. Um pedaço de mão numa mão e um pedaço de queijo na outra. Dentada daqui, dentada dali e uns golos de chá pelo meio. O meu preferido é o chá de limão!

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Ouvido de passagem

Conversa entre duas avós de coleguinhas do meu menino, que estão elas próprias a criar os netos.
A mãe da menina "fugiu com outro" e a menina acabou por ficar com o pai, que vivendo em casa da mãe acaba por ser a avó a cuidar dela.
O menino é filho de uma jovem dificiente e tanto ele como a mãe acabam por estar ao cuidado da avó.

Avó do menino: _ Então a mãe da tua já apr'aceu ?
Avó da menina: _ O que eu sei é que já tem outro (filho) pequeno e já o dêxou também
Avó do menino: _ Se os tivessem tirado logo á nascença agente não sofria tanto
Avó da menina: _ ... (não disse nada)
Avó do menino: _ São netos, eram sempre netos mas se a gente não os conhecesse não lhe tinha amor
Avó da menina: _ ... (não disse nada)
Avó do menino: _ Deixam-nas ficar com eles e depois quando é p'ra ajudar...
Avó da menina: _ Ái, há sempre umas ajudas
Avó do menino: _ Há ajudas mas é pouco

Este dialógo faz-me doer o coração.
Á primeira vista dá vontade de trocidar a avó do menino.
Mas quem a vê, vestida de preto, cabelinhos brancos, apoiada numa cacheirinha...
Sabe que vai deixar a filha aos cuidados de instituições. E o netinho também.
Acredito que quando ela falou em tirar o menino á nascença, estivesse a pensar na quantidade de pessoas boas que adorariam adoptar um bebézinho e dar-lhe uma vida feliz.

Não me atrevo a achar bem ou achar mal, não lhe vou dar ou tirar a razão.
Isto faz-me suscitar sentimentos tão controversos que não consigo pensar em nada sem que no momento seguinte me arrependa.

Continuação (ou prolongamento) do post anterior

Ontem foi a minha menina. Já passou. Já está fina.
Hoje foi o meu menino ás 8 da manhã (ontem já não estava grande coisa mas dormiu a noitinha seguida sem problemas).
Lá vai a "lavadêra" começar outra vez.
Quando estava no apartamento estava desejando que ela avariasse a sério para comprar uma melhor.
Mudei de casa e a máquina tornou-se fantástica (era problema da pouca pressão da água).
Agora que já não a quero avariada é que lhe dou castigos destes.
Também... se resistir agora é porque é imortal.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Será que foi castigo?

Não sei se terá sido castigo pelo meu inspirado comentário a este post.
Ontem fiz 4 máquinas extra de roupa a lavar.
Aconteceu por volta da 1.00H da madrugada de Sábado.
E a minha menina não bebe só leitinho.
Tinha jantado como gente grande - come bem a criança.
Era olhar para a massa esparguete espalhada no chão do quarto e "imaginar tudo isso... sem a dita cuja".

Tudo (quase) a brilhar.

Estou viva!
Resisti ao fim de semana!
O papá só esteve em casa na noite de domimgo para segunda da 01.00H ás 05.00H da manhã (exclusivamente para dormir).
Os miúdos riram, choraram, brincaram, foram amiguinhos, fizeram brigas, sujaram-se de lama.
Fizeram-me feliz e fizeram-me desesperar.
A casa... meu doce chiqueirinho... consegui fazer qualquer coisita.
A vovó cuidou do jardim.
Fiquei muito longe dos meus objectivos mas a aranha acabou e o papázinho vai estar em casa esta tarde, portanto... tudo está bem quando acaba bem.
Não suporto a ideia de ter em casa uma pessoa estranha a dar-me volta a tudo.
E depois, se me descuido as empregadas domésticas ainda são capaz de ganhar mais do que eu!

sábado, 11 de novembro de 2006

Fim de semana (des)prometedor


Este meu fim de semana vai ser uma (des)festa.
Trabalho todos os dias da semana e também ao sábado de manhã.
Tenho uma casinha com cave, rés do chão, 1º andar, quintal, jardim e pequeno anexo.
Tenho duas crianças (des)arrumadeiras.
Tudo normalissimo até aqui, ok.
Mas o que torna tudo isto tão especial ao ponto do fim de semana ser de arrepiar, é o facto de não ter empregada doméstica.

Não tenho a mania das limpezas.
As coisinhas básicas tipo chão da cozinha, tapete da entrada... vão-se fazendo diariamente.
Mas o grosso da questão tipo lavar escadas, limpar pó, lavar janelas, uma vez por semana chega perfeitamente. E essa vez costuma ser distribuida por umas horitas sábado e outras domingo. De 8 em 8 dias as coisas não estão muito mal e a coisa faz-se com uma perna ás costas.

No fim de semana passado, acordei no sábado com uma daquelas dores nas costas que não me permitiu pôr lá uma perna, ou seja, não houve limpeza para ninguem..
Resultado: a coisa tá mais séria, agora tenho "sujidade" a dobrar.
O que me irrita mais é o facto de uma aranha parvalhona ter aproveitado a minha desventura costal para ... fazer um fio de no candeiro da escada. Tenho que apanhar a simpática antes que me faça o naperon complecto. O meu sapato está ansioso.

Para voçês...
Desejo um fim de semana mais divertido que o meu.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Minha mãe meu tesouro = doce vóvó

Hoje há festa no Jardim-de-infância do meu menino: de manhã a feirinha da castanha assada e das compotas, e o sorteio dos Cabazes.
Á tarde o teatrinho feito pelos meninos e a atribuição de padrinhos e afilhados.
Todas as famílias receberam convite para estarem presentes.
Para mim, mais uma vez ficam as imagens em papel fotográfico e em vídeo.
Talvez no fim do ano tenha também o DVD.

A menina Ana Margarida não levou ninguém.
Foi a única menina cujo convite não teve aceitação.
Porquê?
A mãe: teve que ir trabalhar (mais uma)
O pai: teve que ir dormir porque à noite vai fazer pão (é padeiro)
O avô: teve que ir para "os reformados" (tipo clube onde jogam ás cartas e bebem café)
A avó: tinha muito que fazer

Ás vezes não entendo, os reformados estão "abertos" todos os dias.
Muito que fazer... uma avó que não trabalha fora não pode adiar umas horitas?
Dormir... quantas vezes não se perdem algumas horas de sono por um bom filme ou para fazer amor?

Vendo "a coisa" friamente, os miúdos com três, quatro e cinco anos não tem tacto nenhum para representar, a educadora tem que estar a segredar algumas falas e a orientar.
Mas tudo é lindo e o público ri imenso.
São as nossas crianças, bolas!
E sentem-se tão importantes a representar as suas personagens.
E nós com tanto orgulho!

O meu menino ainda choramingou ( e o meu coração desfez-se) porque "ningueim quéi ii á mina féta e a vóvo tá ocupada". "A mamã vai meu amor, vai um bocadinho mas a vóvó fica a tirar fotografias prá mamã ver".

O meu almoço hoje foi 6 ou 7 castanhas assadas.
Eu também tinha de almoçar mas... cada um estabelece as suas prioridades.
A avó esteve ocupada três dias a fazer compotas e hoje de manhã a vender castanhas - na escolinha dele.
Esta vóvó também tem muito que fazer mas está sempre disponível. Sempre esteve.
Dado o pouco tempo que estive, para não destabilizar fiquei atrás do palco e depois vi da janela.

O meu menino que choramingou por não ter ninguém, tinha uma vóvó sorridente na plateia fotografando e filmando.
A Ana Margarida não choramingou. Mas não acredito que o seu coraçãozinho de menina não tenha ficado triste.
E talvez seja um momento importante para mais tarde recordar... com mágoa... ou sem.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Para quem tem princesas

Soube disto hoje.
Tenho uma princesa que se "encaixa" perfeitamente mas... para mim é muito em cima da hora.
Se uma das princesas que me visita conseguisse, eu ficaria super feliz.
Para quem puder... força!
Fico a torcer por voçês.

Estarei velha e chata?

Calças a cair, blusas a subir, umbiguinho com bolinha. Lindo mas... nem sempre.

A jovem é linda: cabelo comprido castanho mel, olhos brilhantes.
A blusa da jovem podia até não ter sido muito cara mas tem uma cores bonitas.
As calças são calças. De ganga. Ficam sempre bem.
E o "quadro" estaria óptimo se o espaço de onde a blusa termina até onde as calças começam, estivesse preenchido por uma barriguita minimamente... enfim.
Nem todos podemos ser bonitos, eu sei.
O importante é aceitarmo-nos e sermos felizes como somos, eu sei e não defendo dietas de fome e sofrimento só em nome da simples beleza fisica. - A verdadeira beleza está no coração.
Mas também penso que podemos aproveitar e salientar o que temos de melhor.
Se aquela barriga não tem "status" para andar de fora, porque é que é obrigada a andar?
Ainda por cima nem sequer está nenhum calor de rachar!
Será isto o ser escravo da moda?
Não deveria a moda servir para embelezar?
Não há blusinhas modernas mais compridinhas? - Lógicamente que há!
Será que devemos usar todas as coisas que os outros usam, só porque se usa?
Ou será que temos o direito e a sabedoria de escolher o que nos fica bem?
Estarei eu a pensar com cabeça de velha?
Ou será sentimento recalcado de quem tem barriga mole e não tem coragem de a apresentar?
Não sei.
O que sei é que há gente "feia" por fora a quem os "trapitos" que veste torna lindissima.
E há gente linda por fora a quem as toilletes eleitas tornam pura e simplesmente horrivel.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Será?

Pois é, desde este dia que lá anda, parece que desta vez está mesmo a gostar, a adorar.
E eu estou tão feliz!
Ontem veio a senhora que vende os fatinhos.
Meu Deus, finalmente tenho em casa uma daquelas saínhas e aquele casaquinho cruzado.
Só faltam os sapatinhos e as perneiras (não sei se tem nome técnico).
Eu não vi, claro está como sempre, não presenciei o vestir, o experimentar, o deslumbramento da menina que veste pela 1ª vez se veste de bailarina, mas posso imaginar.
E posso esperar pela apresentação de Natal.
Será que vou poder ir?
Vão chover fotografias.
Acho que estou doida de contente!
E ela também!
E daqui a 2 anos vai ter o "tutu" côr de rosa!

Desafio

Deste bloquinho côr de rosa chegou e aqui está:

Olhos: Castanhos
Cabelos: Castanhos
Altura: não me lembro
Destra ou canhota? destra
Peso: não faço caso
Ascendência: Portuguesa
Signo e ascendência: Gemeos e mais não sei
Sapatos que está a usar: Sem salto(excepcionalmente)
Fraqueza: tenho fraqueza quando fico muito tempo sem comer.
Melhor Qualidade: Sei lá, os outros avaliarão melhor
Medo: Tenho medo de ter medo
Objectivo que gostaria de alcançar: Tantos... e cada dia aparece mais um. Eu vivo por objectivos
Frase que mais uso no messenger: Não tenho isso, mas no resto da net será talvez "Pois é" e "Que bom"
Melhor parte do corpo: Todas, quando não me doiem
Pepsi ou Cola: Tanto faz (mas só quando o rei faz anos)
MacDonalds ou Bobs: nunca
Café ou capuccino: (des)gosto dos dois a mesma conta
Fuma?: Nunca (no trabalho, passivamente, todos os dias)
Palavrões: Quando a coisa começa a azedar...(mas só em casa e sem a presença dos miudos)
Perfume: Tenho uma "colecção" de ofertas
Canta?: Só para os meninos ou juntamente com o barulho do aspirador
Toma banho todos os dias? Depende se tomo á noite ou de manhã. Há espaços de 24 horas em que vão dois e outros em que não vai nenhum
Gostava da escola? Tinha dias
Acredita em si mesmo? Quando estou a mentir não acredito
Tem fixação com a Saúde? Tenho medo da doença
Dá-se bem com os seus pais? Se não desse, morria
Gosta de tempestades? São as tempestades da vida que nos fazem apreciar as bonanças e os momentos felizes
Já lhe bateram? Sim
Já bateu em alguém? Sim
Número de filhos: uma + um = 2
Como gostaria de morrer? Não gostaria (por enquanto)
Piercings? Só os brinquinhos normais, uma em cada orelhita
Tatuagens: Só as da alma (coisa boas ou más, que ficam para sempre)
Quantas vezes o seu nome apareceu nos jornais: Uma, no jornal da paróquia quando casei por igreja.
Cicatrizes no corpo: Pequenas marquinhas das brincadeiras de crianças, nada em especial
De que se arrepende de ter feito: A sério, a sério... acho que de nada
Cor Favorita? Depende da ocasião e circunstancia
Disciplina favorita na Escola: Português.
Um lugar onde nunca esteve e gostaria de estar: Passar uma temporada numa daquelas aldeias com casinhas de pedra e sem automóveis
Matutina ou nocturna: Gosto de levantar tarde... mas não posso
Os astronautas pousaram mesmo na Lua ou foi tudo uma grande mentira? pousaram mesmo
O que tem nos bolsos? Bolso traseiro: um extrato multibanco e cartão
Bolso esquerdo: 5€ e uns trocos.
Bolso direito: pacote de lenços de papel
Daqui a dez anos imagina-se: com exactamente mais dez anos que hoje
Falha a luz, o que fazes para se manteres aquecida, contente e entretida? um cobertor
O que é tu jamais comerias? com muita fome não sei
Qual seria a sua última refeição se você estivesse no corredor da morte? Pourra!!!!
Qual sua lembrança mais antiga? Não sei
O que queria ser quando era criança? ...
Se pudesse entrar num lugar onde não tivesse permissão e ninguém descobrisse, qual seria? sei lá
Quando era criança, quais eram o seu brinquedo, livro, programa de TV e personagem de desenho animado favorito? Heidi,Abelha Maia,Marco, livros dos sete, as minhas bonecas e bonecos (Bela Flor, Dália, Tonicha, Feio, Lito, Lili, Sandra Maria, Tony, Zequinha, Chia chia, Rita, Talita, ...)
Primeira coisa que nota no sexo oposto? A presença
Você consegue tocar seu nariz com sua língua? não
Qual a primeira coisa em que você pensa quando acorda pela manhã? já?
Como é o seu wallpaper? de um lado os meus meninos de mão dada, do outro a branca de neve e os 7 anões.
No último mês:
Bebeu álcool? Moderadamente e só em raras ocasiões especiais
Fumou? não
Usou drogas? só comprimidos anti gripi e Centrum
Fez compras? Lógico
Comeu um pacote inteiro de bolachas? De uma só vez não
Comeu sushi? Seria incapaz (pois se não como peixe frio por saber a cru)
Chorou? sim
Fez biscoitos caseiros? Sim, com as crianças
Pintou o cabelo? não
Roubou? Com má fé não.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Abriram os lagares

Perto de minha casa há um lagar.
Ontem quando fui levar as crianças á escola deparei-me com uma "feira" de gente e carros parados ao rés das ruas e no meio a fazerem papel de placa central.
"Uma briga? Um acidente?" - pensei.
Qual quê!
O lagar abriu as portas.
São filas de carros, carrinhas, camionetas, tratatores e óra-pourras carregados de sacas de azeitona. Algumas veem á vista nos atrelados. Pretas, verdes, lustrosas com algumas folhinhas pelo meio.
Lembra-me o meu tempo de menina, em que corria pelo olival e enchia "latinhas de plático" de 1 litro da tinta côr de camarão de pintar o meu quarto. O que eu mais gostava era de ficar em cima dos panos a escolher as folhas. Foi assim que perdi o anel de ouro com pedrinha bordeaux que o meu primo me tinha oferecido. Não me lembro se depois se achou ou não.
Traziam-se as ceras do lagar para servir de tapete á porta da rua. A rua era de terra batida e as ceras duravam muito. Tambem serviam para deixar lá debaixo a chave da porta (isto era segredo). Assim quem chegasse primeiro podia sempre entrar. Aquela chave era enorme e não tinha cópias.

Tenho saudades de ter um pote de azeite e tirar com um pucaro para despejar no funil enviado no gargalo da garrafa.
Este ano vou comprar azeite ao lagar.
Não vou pôr num pote daqueles antigos mas vou ter azeite mesmo azeite.
Depois que nos mudamos aqui para a vila (que já é cidade há vários anos, mas para alguns continua a ser vila), e se acabou o stock de azeite que trouxemos (já lá vão 22 anitos), nunca mais me souberam bem as comidas de azeite e vinagre.
Os azeites mariquinhas que se vendem á garrafa não teem nada a ver.
Sei que se diz salada de grão, salada de feijão frade e atum, mas eu estou-me lixando para as saladas. Eu gosto mesmo é de feijão frade de azeite e vinagre, grão de azeite e vinagre com ovo e coentros - chamar-lhe salada tira-lhe o sabor, tal como os azeites engarrafados.
Umas boas batatas de azeite e vinagre com pimentos e sardinhas assadas?
Que me aguardem para o próximo Verão com o novo azeite!

sábado, 4 de novembro de 2006

A festa onde não estive

Por ser num dia de semana fizemos duas festas de aniversário ao meu menino.
Uma na escola durante a tarde e outra em casa á noite.
A de casa foi mais rápida, sem entrar muito pela noite dentro que o dia seguinte era de levantar cedo. A da escola foi mais rica, mais elaborada, mais prolongada e com mais assitencia. As mesa do refeitorio foram arranjadas com toalhas, copos, pratos e guardanapos a condizer. Balões, piratas e estrelinhas. Diz quem viu que estava lindissimo. E o bolinho também. Os bolinhos sortidos, os sumos sem corantes nem conservantes e as pizas que comprei, não fui eu que as pus nas mesinhas.
Normalmente os meninos quando fazem anos levam o bolinho e um suminho que comem na propria sala. Esta foi uma festa que os meninos adoraram - diz quem sabe.
Eu não vi, eu não estive, eu não cantei os parabéns juntando a minha voz desafinada com a vozinhas infantis dos amiguinhos que eu mal conheço.
Eu não vi quase meia centena de meninos e alguns pais a festejarem os 5 aninhos do meu filho. E isto não é nenhuma novidade. Nem vale a pena tentar escrever o que não vi, ao que não assisti, o que não descobri, o que NÃO VIVI durante estes 5 anos. Romperia as teclas deste teclado e muito ficaria por dizer.

NÃO! O MEU FILHO NÃO É ORFÃO DE CORAÇÃO DE MÃE!

Ás vezes eu penso, os nossos filhos, aqueles a quem amamos acima de tudo e de todos, são aqueles a quem damos menos do nosso tempo.

Quando eu estava grávida do meu menino, as pessoas achavam exagerado, dois tão perto um do outro.
Uma vez uma senhora disse-me directamente que não vale apena ter muitos filhos, para depois deixá-los em todo o lado e não cuidar deles. Vão logo para a creche, para a avó, para a ama, para a escola...
Na altura não gostei do comentário. Hoje começo a compreeder. Talvez quando eu tiver a idade dela, a minha amargura de mãe que trabalha fora durante todo o dia, tenha fermentado mais e mais e me leve a proferir tais barbaridades.

As mães que vendem os filhos são uma merda, dizemos nós que os amamos.
E nós que trabalhamos?
Não estaremos também a trocá-los um pouco pelo dinheiro dos salários que recebemos?
Ás vezes, não me chega pensar que é por eles que luto pelo vida.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Hoje

Hoje vou tirar um dia de folga daqui.
Vou aproveitar o pouquissimo tempo que tenho e os magros recursos desta porcaria de equipamento informático para fazer umas visitinhas especiais.
Ái se eu tivesse aqui uma marreta!
Será do mau tempo?
A cabovisão por vezes "estupidifica-se" com a chuva.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

O meu bebé

O meu bebé mais pequenino faz hoje 5 aninhos.
Ainda não os fez (só logo á tarde) e parece que já tenho saudades de ter um menino de 4 anos.
Quando a mana fez o 5, ele ainda ia fazer os 4. Mas ele é o mais novo, não há mais nenhum para fazer 4 anos.
Pode parecer ridiculo, mas para mim são bébes até aos 4 aninhos.
Estou a deixar de ter bebés, se bem que para mim sempre o serão.
Já lhe dei muito beijinhos de parabéns e darei mais ainda, por isso não o vou fazer através do blog. Acho que não faria sentido.

Queria "copiar" para aqui uns bolitos para alegrar a "coisa", mas o sistema não está a ajudar.
Embora o nosso bolito não seja de lá, pois Palmela fica muito longe para lá ir num dia de trabalho com horário complecto, gostaria de "caçar" uns bolitos da Célia.
Seria também uma forma de, quem por aqui passasse e ainda não conhecesse (não deve ser fácil, mas pronto), passar a conhecer esta fada dos bolinhos.


Hoje a Matildinha faz 1 aninho.
Foi esta coincidencia que me chamou a atenção e a partir daí o seu
cantinho tornou-se um agradável ponto de visita para mim.
Muitos, muitos, muitos, muitos parabéns Matilde.