Fim de semana
Ontem fomos assistir a um espectáculo de dança.
Escolhi o lugar que quis (pois fui das primeiras a requisitar bilhete), mas... não tive hipótese de escolher quem ficaria atrás de mim.
Graças à querida senhora cuja voz doce e simpática atrás de mim tinha o poder de me dispersar do propósito para o qual ali me tinha deslocado fiquei a saber (entre muitas outras coisas que dada a sua grande importância esqueci de seguida), que:
- nos grupos de dança tem que haver sempre uma gordinha
- a Joana é muito engraçada a dançar
- a Helena estava mais uma vez com o cabelo nos olhos
- a bailarina ao rodopiar ficou tonta e por isso ficou zangada
- um dos bailarinos está sempre a olhar para o outro porque não sabe o que há-de fazer
E até como o pano corrido eu fiquei a saber que estavam nesse momento a colar um tapete ao chão.
A parva da gaja teve a sorte de ficar sentada atrás da minha menina que fica mais baixa que as costas da cadeira e se estiver de pé fica tamanho dum adulto sentado.
A minha menina tinha dificuldade em ver e levantou-se.
Depois de uns minutitos em que pude apreciar sem os comentários bónus vindos de trás oiço um bem audível “Olha, assim não pode ser”.
O papá disse à menina para sentar.
Eu olho para trás e vejo a filha da p***, quase deitadinha na sua “poltrona”.
Pois! Se estivesse sentada com o rabo em vez de estar sentada com as costas (como estaria se estivesse atrás de um adulto), não teria qualquer dificuldade em ver.
A minha menina pergunta-me “É o quê, mamã?”
“Querida, é que uns não vêem e outros não conseguem ouvir por causa dos comentários".- Respondi em voz bem altinha mas acho que a irritação da altura ditou a minha falta de inspiração.
A sujeita deve ter ouvido mas não sei se entendeu que era com ela.
Não sou de armar barracos em locais públicos, não falo alto e sou discreta, mas aquela parvalhona estava a dar-me a volta aos nervos.
Será que eu sou a única pessoa que detesta ser incomodado com comentários desnecessários e depreciativos enquanto aprecia algo que gosta?
Se não gostavam fossem embora!
Se ao menos fosse uma tia, mas nem sequer chegava a ser uma imitação mal conseguida.
Mas tirando isso foi tudo maravilhoso.
Sábado à tarde fui cortar o cabelo (não demorou nada, foi chegar aviar e sair) e fui ás compras... sozinha, sem telemóvel (eu não tenho), e sem dizer a ninguém onde ia nem quando vinha.
Foi tão bom!
Que sensação de liberdade!
Sei que fiquei bonita com o “novo” cabelo, embora ninguém me tivesse dito.
Ninguém não, a minha mana fez uma referência.
Obrigado mana, por existires... embora eu “reze” para que as tuas andanças interneticas aqui não cheguem.
Escolhi o lugar que quis (pois fui das primeiras a requisitar bilhete), mas... não tive hipótese de escolher quem ficaria atrás de mim.
Graças à querida senhora cuja voz doce e simpática atrás de mim tinha o poder de me dispersar do propósito para o qual ali me tinha deslocado fiquei a saber (entre muitas outras coisas que dada a sua grande importância esqueci de seguida), que:
- nos grupos de dança tem que haver sempre uma gordinha
- a Joana é muito engraçada a dançar
- a Helena estava mais uma vez com o cabelo nos olhos
- a bailarina ao rodopiar ficou tonta e por isso ficou zangada
- um dos bailarinos está sempre a olhar para o outro porque não sabe o que há-de fazer
E até como o pano corrido eu fiquei a saber que estavam nesse momento a colar um tapete ao chão.
A parva da gaja teve a sorte de ficar sentada atrás da minha menina que fica mais baixa que as costas da cadeira e se estiver de pé fica tamanho dum adulto sentado.
A minha menina tinha dificuldade em ver e levantou-se.
Depois de uns minutitos em que pude apreciar sem os comentários bónus vindos de trás oiço um bem audível “Olha, assim não pode ser”.
O papá disse à menina para sentar.
Eu olho para trás e vejo a filha da p***, quase deitadinha na sua “poltrona”.
Pois! Se estivesse sentada com o rabo em vez de estar sentada com as costas (como estaria se estivesse atrás de um adulto), não teria qualquer dificuldade em ver.
A minha menina pergunta-me “É o quê, mamã?”
“Querida, é que uns não vêem e outros não conseguem ouvir por causa dos comentários".- Respondi em voz bem altinha mas acho que a irritação da altura ditou a minha falta de inspiração.
A sujeita deve ter ouvido mas não sei se entendeu que era com ela.
Não sou de armar barracos em locais públicos, não falo alto e sou discreta, mas aquela parvalhona estava a dar-me a volta aos nervos.
Será que eu sou a única pessoa que detesta ser incomodado com comentários desnecessários e depreciativos enquanto aprecia algo que gosta?
Se não gostavam fossem embora!
Se ao menos fosse uma tia, mas nem sequer chegava a ser uma imitação mal conseguida.
Mas tirando isso foi tudo maravilhoso.
Sábado à tarde fui cortar o cabelo (não demorou nada, foi chegar aviar e sair) e fui ás compras... sozinha, sem telemóvel (eu não tenho), e sem dizer a ninguém onde ia nem quando vinha.
Foi tão bom!
Que sensação de liberdade!
Sei que fiquei bonita com o “novo” cabelo, embora ninguém me tivesse dito.
Ninguém não, a minha mana fez uma referência.
Obrigado mana, por existires... embora eu “reze” para que as tuas andanças interneticas aqui não cheguem.
15 Comments:
Pois essa gaja comigo tinha-se apercebido que estava a ser inconveniente. Eu tinha-lhe pedido o favor de falar um bocadinho mais baixo:)
Tens que me dar o contacto da tua cabeleireira.
Beijos e bom feriado
às vezes faz-nos bem um look diferente e fazer coisas diferentes...
Há pessoas que não sabem estar, ponto! A mim também me irrita e não é pouco....Deves estar muito bonita, tens de pôr uma foto para vermos o look! Bjnhos
Há pessoas que realmente têm o dom de nos enervar e que às vezes nem deviam sair de casa...mas pronto, infelizmente temos que nos "sujeitar" às vezes a outros espectáculos que não aqueles a que desejamos assistir.
Jinhos***
Olá! Não sei bem como, mas vim parar ao seu blog e, gostei imenso. Hoje em dia já não há respeito por ninguem. Eu estou numa cadeira de rodas há 6 anos (estou tetraplégica) mas graças a Deus a cabeça está 100%...só não mexo é os membros superiores e inferiores. Por vezes quero ir a um Centro Comercial e deparo-me sempre com o lugar para deficientes. Até mesmo á minha porta, tenho as "zebras amarelas" no chão e o sinal da cadeira de rodas, mas não ligam...estacionam. Muitas vezes quero ir para o trabalho e tenho de esperar que consigamos encontrar o/a dono/a do carro para eu puder sair, pois tenho a rampa.
Enfim...é o que temos.
Desculpe o meu desabafo, mas estas coisas tambem me enervam...como essa "palhaça" que estava por tras de voces.
Beijocas e boa semana.
Se quiser, pode tambem passar no meu! ;)
Apesar dessaa melga metida a besta ainda bem que gostas-te. Fico contente por saber do novo corte. Fiquem bem.
Bjs
espero que o espectaculo tenha compensado essa parte pior.
deves ter ficado gira concerteza.
bjs e fica bem
De qualquer forma dei um sorriso ao ler este teu post... então e no cinema toda a gente a comer pipocas a minha volta? Fico possessa.....
Quando vou ao cinema com a minha filha temos sempre desses arrufos com os vizinhos detras. No nosso caso sao os pes que eles poem em cima da nossa cadeira.Nao vale a pena dizer nada, pois nao nos ligam nenhuma, o unico jeito eh mudar de lugar.
Ha gentinha muito mal educada!!
Há sempre alguém que não se importa de incomodar os outros e quer ser o centro das atenções!;)
Inda bem que arranjaste o cabelo, eu adoro ir ao cabeleireiro, faz-nos tão bem uma mudança de visual!
beijoquinhas.
Ainda bem que gostas-te, tirando claro essa chata que tives-te de aguentar com os comentários.
Bjs
: ))) há com cada croma!
Quanto à sensação de liberdade... percebo-te perfeitamente!!!
hummmmmm....
Beijos livres
á pessoas muito parvinhas fogoooo lol
Bjokas
Bom fim semana
bom fim de semana para vós, tudo de bom.bjs
Há pessoas que não se tocam. Isso acontece-me sempre no cinema. Os "putos" ficam atrás de mim e é só comentários, pipocas e os telemóveis a tocar!
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