segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Oito

Oito anos atrás
Todas as vozes sopravam a mesmas palavras
Agora são dois...
E ela ainda é tão pequenina...
Blá blá blá... blá blá blá...

Algumas mais atrevidas armadas em videntes
Agora dão trabalho mas isso não é nada...
Quando crescerem é que vai ser pior...
E aqui a sabichona atribuía-lhes uma considerável percentagem de quase idiotice.
Ora pois... talvez a coisa não fosse bem assim


Oito anos depois...
Vivem-se os limites das teimosias com saudades da febre dos dentinhos
Vivem-se os limites das respostas tortas com saudades das fraldinhas pintadas de castanho
Vivem-se os limites das embirrações com saudades das birrinhas dos 2 anos
Afinal não havia sabichona e ninguém tinha uma considerável percentagem de quase idiotice.
Cansa menos fisicamente mas... cansa mais psicologicamente


Daqui por oito anos, como será?
As vozes armadas em videntes continuam a soprar as mesmas palavras... pois... afinal eles ainda irão crescer mais.
Agora já acredito em tudo.

Hoje
Euforia, alegria, felicidade... bolos para decorar, prendas para abrir...
Que bom que ele existe!